Pular para o conteúdo principal

Como tornar-se professor da EJA



Muitos leitores querem saber o que fazer para lecionar na EJA. Nos comentários do blog e nas redes sociais, recebi várias perguntas sobre localização das escolas que oferecem essa modalidade de ensino, requisitos burocráticos, atribuição de aulas, entre outras questões. Agrupei as principais dúvidas e tentarei respondê-las aqui. Porém, já adianto que cada rede tem suas particularidades e o ideal é informar-se diretamente na escola ou na Secretaria de Educação de seu estado ou município.
Vamos às respostas!
Em quais escolas públicas há Educação de Jovens e Adultos?
As listas de escolas públicas que oferecem EJA são consolidadas pelas redes estaduais e municipais, e muitas publicam essa informação em seus sites. No portal da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, por exemplo, é possível buscar instituições municipais que oferecem EJA em suas diferentes etapas.  A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo também disponibiliza esses dados em sua página, onde dá para fazer a consulta por cidade e por nível de ensino. Essas listas, contudo, mudam de ano para ano, pois muitas escolas deixam de ofertar turmas, enquanto outras abrem novas.
Algumas redes não divulgam as escolas na internet, mas, em geral, há contatos para obter essa informação – como é o caso do Maranhão. Portanto, essas fontes oficiais são as mais seguras e atualizadas para informar-se sobre isso.
Em que escolas da rede privada há Educação de Jovens e Adultos?
Existem muitas instituições particulares que fornecem cursos para jovens e adultos, uns pagos e outros, gratuitos. Em algumas dessas escolas, os professores trabalham como voluntários e não recebem remuneração.  O educador interessado na EJA pode, ainda, atuar em turmas organizadas por ONGs, universidades, centros comunitários, associações religiosas e em iniciativas de Educação popular (como o MOVA). Essas classes, por vezes, restringem-se a algum segmento, como alfabetização, ou têm relação com ensino profissionalizante. Para saber como tornar-se professor desses cursos, só mesmo informando-se com os responsáveis por eles, já que a diversidade na organização é grande e as especificidades são muitas.
É importante lembrar que nem todas as escolas estão habilitadas a oferecer certificação (histórico escolar e diplomas de conclusão), e essa informação só pode ser obtida na própria instituição que abriga o curso. Nesses casos, os alunos concluintes podem buscar os exames certificadores nacionais, como o ENCCEJA e o ENEM. No entanto,  é possível que o fato de não ter um diploma ao final do curso desmotive os estudantes e, consequentemente,  dificulte o trabalho docente. Vale ficar atento.
É preciso ter um diploma ou formação específicos para trabalhar na EJA?
Não. Do ponto de vista burocrático, os requisitos para ensinar nessa modalidade são os mesmos exigidos pelas escolas comuns. Se você dá aulas no ensino regular, pode dar aulas na EJA!
A escolha para trabalhar na EJA é feita na inscrição do concurso ou na atribuição anual de aulas?
Em geral, essa opção é feita durante a atribuição anual de aulas. Entretanto, isso muda muito de rede para rede: há vezes em que é feita na própria escola, outros nas Diretorias Regionais ou ainda na Secretaria de Educação. Também existem os casos de aulas remanescentes, aquelas que surgem ao longo do ano letivo e que podem ser atribuídas de maneira diferente em relação ao início do ano.
Além das escolas, há os espaços educativos específicos para EJA (como os NEEJA, no Rio Grande do Sul; os CEJA, no Mato Grosso; CIEJA, na cidade de São Paulo etc.), que fazem parte das redes públicas de ensino, mas têm horários e currículos diferenciados. As vagas de trabalho para esses centros, em alguns casos, são preenchidas por concursos específicos.
Como escrevi no começo deste post, a organização dos cursos de EJA é muito variada e as particularidades mudam de escola para escola, de rede para rede. Professor, caso tenha informações específicas do seu bairro, município ou estado, por favor, poste no espaço dos comentários, a seguir. Vamos colaborar para divulgar as informações e atrair cada vez mais docentes para a Educação de Jovens e Adultos!
Caso queira aprender mais sobre o assunto, recomendamos o curso de EJA! Clique Aqui 

Postagens mais visitadas deste blog

Download Livros de Histórias Infantis em PDF e Powerpoint

Clique na imagem para baixar: A Ovelha que veio para o Jantar – Joelle Dredemy A Pequena Ditadora – Luciano Trigo A Sopa Verde A Vaca que Botou um ovo – Andy Cutbill A Pequena Fada das Estrelas – Harmund Bieber Adeus Chupeta – Brigite Wineger Adoro Chocolate – Davide Cali – Evelyn Daviddi Kiko, o dentinho de leite Fonte: Atividades Pnaic

10 elogios que seus filhos precisam ouvir

Nossos filhos precisam ouvir palavras de afirmação de nós a cada dia. Às vezes, é fácil esquecer que nossos filhos têm as mesmas necessidades profundas e emocionais que nós. Mas quando paramos nossas tarefas para elogiá-los de maneira sincera, isso aumenta a sua autoestima e a qualidade de nosso relacionamento com eles. Se você está querendo ter uma conexão mais profunda com seus filhos, pense em como você pode adaptar um desses 10 elogios especialmente para eles. 1. Adoro ver você jogar/fazer isso Você cai na armadilha de apenas parabenizar seu filho quando ele é bem-sucedido em alguma coisa? Em vez disso, tente elogiar os seus esforços, seja no campo de futebol, na sala de aula ou ajudando em casa. Ensine a seu filho que é o esforço, mas nem sempre o resultado, que importa. Esse é o caminho mais rápido para construir uma autoestima saudável. 2. Estou tão feliz por você ter escolhido passar um tempo comigo hoje Se não fizermos esforços para nos aproximar de nossos filhos

Entenda (e experimente) como funciona a mente de um autista

Enquanto sua irmã gêmea se desenvolvia normalmente, o progresso da canadense Carly Fleischmann era lento. Logo foi descoberta a razão: aos dois anos de idade, ela foi diagnosticada com autismo severo. Hoje, Carly é uma adolescente que não consegue falar – mas encontrou outro meio de se comunicar. Aos 11 anos, ela foi até o computador, agitada, e fez algo que deixou toda a sua família perplexa: digitou as palavras DOR e AJUDA e saiu correndo para vomitar no banheiro. Supostamente, Carly nunca tinha aprendido a escrever. Mas aquilo mostrou que acontecia muito mais em sua mente do que qualquer um poderia imaginar. E foi assim que começou uma nova etapa em sua vida: ela foi incentivada a se comunicar mais desta forma e a criar contas em redes sociais, como o Twitter e o Facebook. Também ajudou o pai a escrever um livro sobre a sua condição e deu as informações para a criação de um site que simula a sua experiência diária com toda a descarga sensorial que recebe em situações co