Pular para o conteúdo principal

Professor perde 20% da aula tentando controlar a bagunça

São Paulo - Controlar a bagunça e pedir silêncio aos alunos consomem 20% das horas dos professores brasileiros em sala de aula. O desperdício de tempo dos docentes no País é o maior em uma lista de 32 nações. A média internacional de perdas por indisciplina é de 13%.
Isso é o que mostra a Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis) divulgada nesta quarta-feira, 25, pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Os dados do Brasil foram coletados em 2013 em 1.070 escolas, com quase 14,3 mil professores e cerca de 1,1 mil diretores.
Para resolver tarefas administrativas, os docentes brasileiros ainda gastam 12% das horas em sala. Isso significa que sobra apenas 68% do tempo dos professores para atividades de ensino e aprendizagem.
Segundo o estudo, um em cada quatro professores do Brasil gasta ao menos 40% das horas em sala com tarefas que não são de ensino.
Mário Pereira, professor de Artes na rede pública de São Paulo há mais de 20 anos, confirma que a desordem atrasa o cronograma de conteúdos.
"A saída é resolver pelo diálogo, o que nem sempre é fácil", relata. "Já interrompi aula porque uma aluna chutou a porta ao entrar."
A pesquisadora da Fundação Carlos Chagas Gabriela Moriconi, que participou do estudo, afirma que o apoio ao docente, em geral, é escasso.
"As equipes escolares são pequenas. Faltam profissionais com quem o professor possa contar quando o problema de comportamento é grave. Isso acontece, por exemplo, no Canadá e na Inglaterra".
Jornada
O levantamento também revelou que o professor brasileiro trabalha mais tempo do que os colegas estrangeiros. Em média, gasta 25 horas semanais em classe, 6 a mais do que a média internacional.
"No exterior, é comum que os professores trabalhem em tempo integral, em uma única escola", diz Gabriela. "O professor brasileiro tem pouco tempo para planejar as aulas", criticou.
Fonte: Exame

Postagens mais visitadas deste blog

10 elogios que seus filhos precisam ouvir

Nossos filhos precisam ouvir palavras de afirmação de nós a cada dia. Às vezes, é fácil esquecer que nossos filhos têm as mesmas necessidades profundas e emocionais que nós. Mas quando paramos nossas tarefas para elogiá-los de maneira sincera, isso aumenta a sua autoestima e a qualidade de nosso relacionamento com eles. Se você está querendo ter uma conexão mais profunda com seus filhos, pense em como você pode adaptar um desses 10 elogios especialmente para eles. 1. Adoro ver você jogar/fazer isso Você cai na armadilha de apenas parabenizar seu filho quando ele é bem-sucedido em alguma coisa? Em vez disso, tente elogiar os seus esforços, seja no campo de futebol, na sala de aula ou ajudando em casa. Ensine a seu filho que é o esforço, mas nem sempre o resultado, que importa. Esse é o caminho mais rápido para construir uma autoestima saudável. 2. Estou tão feliz por você ter escolhido passar um tempo comigo hoje Se não fizermos esforços para nos aproximar de nossos filhos

Download Livros de Histórias Infantis em PDF e Powerpoint

Clique na imagem para baixar: A Ovelha que veio para o Jantar – Joelle Dredemy A Pequena Ditadora – Luciano Trigo A Sopa Verde A Vaca que Botou um ovo – Andy Cutbill A Pequena Fada das Estrelas – Harmund Bieber Adeus Chupeta – Brigite Wineger Adoro Chocolate – Davide Cali – Evelyn Daviddi Kiko, o dentinho de leite Fonte: Atividades Pnaic

Entenda (e experimente) como funciona a mente de um autista

Enquanto sua irmã gêmea se desenvolvia normalmente, o progresso da canadense Carly Fleischmann era lento. Logo foi descoberta a razão: aos dois anos de idade, ela foi diagnosticada com autismo severo. Hoje, Carly é uma adolescente que não consegue falar – mas encontrou outro meio de se comunicar. Aos 11 anos, ela foi até o computador, agitada, e fez algo que deixou toda a sua família perplexa: digitou as palavras DOR e AJUDA e saiu correndo para vomitar no banheiro. Supostamente, Carly nunca tinha aprendido a escrever. Mas aquilo mostrou que acontecia muito mais em sua mente do que qualquer um poderia imaginar. E foi assim que começou uma nova etapa em sua vida: ela foi incentivada a se comunicar mais desta forma e a criar contas em redes sociais, como o Twitter e o Facebook. Também ajudou o pai a escrever um livro sobre a sua condição e deu as informações para a criação de um site que simula a sua experiência diária com toda a descarga sensorial que recebe em situações co